Já poucos se lembram de como as cartas e aerogramas vinham ter com os habitantes de Gondesende. Era na carreira da tarde que chegava a bolsa que alguém ia buscar ao Abrigo para ser aberta na casa do correio. Aberta a bolsa e retirado o correio de Gondesende era outra vez fechada com a correspondência destinada a Espinhosela. E todos procuravam as suas cartas na casa do correio onde muitas vezes também pediam apoio na leitura.
O responsável pela bolsa lá partia para mais uns kms a pé levando a bolsa a Espinhosela, ou melhor, à Dª Aninhas. Esta senhora era a dona da taberna, função que acumulava com a de responsável pelo PBX que ligava a Bragança e a distribuição do correio.
No inverno já se regressava com a bolsa de noite e as bruxas da encruzilhada de Paio ou o caminho fundo das Cortinhas já incomodavam os menos afoitos. Mas as cartas e aerogramas, esses sempre chegaram ao seu destino.
Nos últimos anos era a tia Laucena que Deus haja e a sua família que distribuíam a correspondência por Gondesende e Espinhosela. A casa do Correio durante muito tempo era a casa do tio Celestino onde ainda se encontra a caixa.
Hoje já poucos são os que escrevem pois as cartas têm perdido o encanto de outrora e os computadores já as substituem. A correspondência que ainda vem para a aldeia, os avisos da décima, as contas, ou os vales com as pequenas reformas já vêm na froguneta vermelha dos Correios.
Nos últimos anos era a tia Laucena que Deus haja e a sua família que distribuíam a correspondência por Gondesende e Espinhosela. A casa do Correio durante muito tempo era a casa do tio Celestino onde ainda se encontra a caixa.
Hoje já poucos são os que escrevem pois as cartas têm perdido o encanto de outrora e os computadores já as substituem. A correspondência que ainda vem para a aldeia, os avisos da décima, as contas, ou os vales com as pequenas reformas já vêm na froguneta vermelha dos Correios.
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